Parceria entre Aliança Bike e ICMBio para Estudo sobre Uso de Bicicletas em Unidades de Conservação Federais
Parceria entre Aliança Bike e ICMBio para Estudo sobre Uso de Bicicletas em Unidades de Conservação Federais

Parceria entre Aliança Bike e ICMBio para Estudo sobre Uso de Bicicletas em Unidades de Conservação Federais

Aliança Bike e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) selaram uma parceria com o objetivo de realizar um amplo estudo sobre o uso de bicicletas nas Unidades de Conservação (UCs) da União. Essa iniciativa visa compreender melhor a oferta e as condições de uso público por ciclistas, a fim de subsidiar políticas para o aprimoramento das trilhas, acessos e serviços para os praticantes de ciclismo.

Objetivos do Acordo de Cooperação Técnica

  1. Levantar e organizar dados sobre o uso de bicicletas nas UCs vinculadas ao ICMBio.
  2. Inventariar a infraestrutura disponível para uso público com bicicleta nas UCs.
  3. Realizar análise documental dos planos de manejo e outras documentações associadas ao uso público em cada UC.
  4. Levantar e analisar bases de dados secundárias sobre o uso de bicicletas nas UCs.
  5. Realizar estudos de caso de sucesso de uso público por ciclistas, associando oferta de infraestrutura e reconhecimento legal.
  6. Constituir um Painel de Especialistas para acompanhar a execução do estudo.
  7. Desenvolver uma metodologia que possa ser aplicada em outras instâncias da Federação para análise do uso público com bicicletas em UCs.

Comentários dos Envolvidos

  • Daniel Guth, diretor executivo da Aliança Bike, destaca a importância do estudo para compreender a prática do ciclismo de montanha e do cicloturismo no Brasil, principalmente em áreas públicas como as UCs.
  • Paulo Faria, coordenador do ICMBio, ressalta a relevância da parceria para compreender as necessidades dos usuários das UCs e desenvolver estratégias eficazes.
  • Léo Palma, da Pedal Rupestre e coordenador do estudo pela Aliança Bike, enfatiza a importância das trilhas e caminhos dentro das UCs como instrumentos de lazer e conservação.

Conclusão

A parceria entre a Aliança Bike e o ICMBio tem como objetivo proporcionar experiências e infraestrutura adequadas para ciclistas, gerenciar os impactos ambientais, e fortalecer a atividade como aliada da conservação da natureza e geração de renda. O acordo, com duração máxima de 24 meses, representa um passo importante para o desenvolvimento sustentável do ciclismo em áreas de conservação.

Informação Extra:

  • Reserva Biológica Federal do Tinguá é considerada uma Unidade de Conservação de Proteção Integral. Ela está localizada em seis municípios: Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Petrópolis, Miguel Pereira, Queimados e Japeri. Essa área abrange 26 mil hectares e é predominantemente situada dentro do município de Nova Iguaçu, mas também inclui partes de outros municípios. A reserva faz parte do Corredor de Biodiversidade da Serra do Mar e do Mosaico Central da Mata Atlântica Fluminense. Além disso, em 1997, a Unesco a declarou Patrimônio da Humanidade e ela está incluída na reserva da biosfera da Mata Atlântica.


    A região mais alta da reserva atinge 1.600 metros de altitude, proporcionando vistas panorâmicas que abrangem toda a extensão do município. No entanto, a reserva enfrenta desafios, incluindo ameaças de caçadores que matam animais silvestres para vender carnes exóticas e empresas poluidoras que contribuem para a degradação ambiental. A população local também lida com problemas de contaminação do lençol d’água.

    Em resumo, a Reserva Biológica do Tinguá desempenha um papel fundamental na proteção da biodiversidade e dos recursos naturais na região serrana do Rio de Janeiro.

  • Segundo as leis brasileiras atuais, a entrada de ciclistas para o cicloturismo não é permitida na região das trilhas da Reserva Biológica Federal do Tinguá. Essa restrição visa proteger o ambiente natural sensível e a biodiversidade presente na reserva. Portanto, se você está planejando uma aventura de cicloturismo, é importante escolher outras áreas que sejam designadas para essa atividade. A preservação desses ecossistemas é fundamental para garantir a sustentabilidade e a conservação da natureza. 🌿🚲

ACIPE:

  • A ACIPE tem a honra de comunicar seus esforços em estabelecer parcerias estratégicas com a Aliança Bike e o ICMBio visando a obtenção conjunta de permissões para que os ciclistas associados à ACIPE possam utilizar o Caminho do Imperador.
  • A ACIPE, reconhecendo a importância da preservação ambiental, está ciente da necessidade de estabelecer medidas cuidadosas para assegurar a utilização responsável dessa área. Para tanto, propomos que os membros da ACIPE recebam capacitação adequada, fornecida pela própria associação, para que possam atuar como agentes fiscalizadores, contribuindo assim para a preservação e o uso sustentável do Caminho do Imperador. Acreditamos firmemente que essa abordagem não apenas facilitará a integração dos ciclistas na região, mas também promoverá uma cultura de responsabilidade ambiental entre os usuários.
  • A ACIPE está empenhada em estudar e compreender casos similares em outros parques, em colaboração com a Aliança Bike, visando a absorção de lições aprendidas e a aplicação de acordos bem-sucedidos em contextos semelhantes. Essa abordagem proativa e colaborativa reflete nosso compromisso em encontrar soluções sustentáveis e responsáveis para a prática do ciclismo em áreas de conservação.

Pronta Resposta de Daniel Guth - Diretor Executivo da Aliança Bike:

É com imensa gratidão e entusiasmo que compartilhamos a excelente notícia de que a Aliança Bike decidiu seguir apoiando o projeto da ACIPE. Expressamos nossos sinceros agradecimentos pelo voto de confiança e pelo comprometimento em seguir avançando no tema tão relevante para nossa comunidade.

Recebemos com grande interesse a mensagem enviada pela Aliança Bike, na qual destacaram a importância do projeto e manifestaram disponibilidade para rediscutir estratégias. Estamos cientes da complexidade do tema, especialmente no que diz respeito à Rebio (Reserva Biológica) Tinguá, e reconhecemos os desafios enfrentados diante da questão jurídica e ambiental envolvida.

Agradecemos também pela contextualização fornecida sobre os precedentes positivos em outras áreas protegidas, como a iniciativa da Prefeitura de Nova Iguaçu e a criação do protocolo na Trilha da Petrobrás em São Paulo. Esses exemplos demonstram que é possível encontrar soluções viáveis por meio do diálogo e da cooperação entre os diversos atores envolvidos.

Concordamos plenamente que a reclassificação da Rebio como Parque Nacional pode ser um caminho promissor para a resolução definitiva da questão. Estamos abertos a discutir essa possibilidade e a colaborar com os deputados do Rio de Janeiro para propor essa mudança via Congresso Nacional, conforme sugerido pela Aliança Bike.

Mais uma vez, expressamos nossa profunda gratidão pelo apoio e pela parceria da Aliança Bike. Estamos confiantes de que, juntos, poderemos alcançar resultados significativos em prol da preservação ambiental e do desenvolvimento sustentável da nossa região.

Fonte:

Dicas e Sugestões:

  • ACIPE pode se interessar em acompanhar os resultados desse estudo para entender como a experiência pode ser aplicada em Petrópolis.
  • Realce a importância da preservação ambiental e do turismo sustentável ao abordar o assunto com o público alvo.

 

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